27 de abril de 2007

Coisas bonitas...


Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração,
Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão.
Há um passado no meu presente, um sol bem quente lá no meu quintal;
Toda vez que a bruxa me assombra o menino me dá a mão.


Ele fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir:
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor;
Pois não posso, não devo, não quero
viver como toda essa gente insiste em viver,
E não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal.


Bola de meia, bola de gude, o solidário não quer solidão,
Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão.


Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração,
Toda vez que o adulto fraqueja ele vem pra me dar a mão!
Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração,
Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão!

(14 Bis - Bola de Meia, Bola de Gude)

25 de abril de 2007

"... esse é o nosso mundo:
o que é demais nunca é o bastante...
a primeira vez sempre a última chance...
Ninguém vê onde chegamos:
os assassinos estão livres,
nós não estamos."

(R. Russo)

24 de abril de 2007

Quem sabe?...



"Falar da cor, dos temporais,


de céu azul, das flores de abril...


Pensar além do bem, do mal,


lembrar de coisas que ninguém viu...




Quem sabe isso quer dizer amor,


estrada de fazer o sonho acontecer!




(Quem sabe isso quer dizer amor - Milton Nascimento)

23 de abril de 2007

"Schreibe..."

Só mais um trecho da "Menina..."

À noite, quando a mãe e o pai foram dormir, Liesel desceu furtivamente ao porão e acendeu a lamparina de querosene. Durante a primeira hora, só fez olhar para o papel e o lápis. Obrigou-se a lembrar e, como era seu hábito, não desviou os olhos.
- Schreibe - instruiu a si mesma. Escreva.
Passadas mais de duas horas, Liesel Meminger começou a escrever, sem saber como conseguiria fazer isso direito. Como poderia saber que alguém apanharia sua história e a carregaria consigo por toda parte?
Ninguém espera essas coisas.
Ninguém as planeja.

Impossível não associar essas palavras a algumas pessoas queridas que eu conheço... ;)

"Palavras!"


A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

Odiei as palavras e as amei,

e espero tê-las usado direito.


Em condições 'normais', uma leitura não re-mexeria meus 'sentimentos' de maneira tão gritante... Foi a segunda vez em menos de 30 dias!! Primeiro, "O Caçador de Pipas", agora, "A Menina que Roubava Livros"... Ufa!!!
Sem dúvida, boas leituras; se alguém, por acaso, ainda não leu, vale a aventura...
Mas... alguém poderia me indicar algo menos... sei lá... 'revoltante'?? Só pra dar uma variada no cardápio... hehehehe...
Aguardo sugestões! :)

22 de abril de 2007

Sempre assim...


(Raul Seixas/ Paulo Coelho/ Marcelo Motta)


Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez


Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não não não não


Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar,
não não não não


Há uma voz que canta, uma voz que dança,
uma voz que gira bailando no ar


Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez


Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida


Tente outra vez