24 de abril de 2010

Who I Am?


Faz frio na cidade em pleno verão
O sol, sem vontade, cai na construção
Noite em claridade, eu e a solidão
Preso em liberdade e os dias na escuridão...

Com a alma deserta busco a multidão
Meu quarto me aperta tal a imensidão
E a cidade alerta nem presta atenção
Me atrai, me flerta e me deixa na contramão...

Sou só mais um ser comum,
Sou só eu e Deus!
Sou eu? Quem sou eu?
Ninguém que só quer ser alguém
Sou todo mundo
No fundo eu sou a multidão
Sou só densidade
Da cidade sem cidadão...


("Eu sou a multidão" - Marcelo Quintanilha)

Misteriosa "Dona Esperança"


Misteriosa dona esperança
Que invade os rios da solidão
Estou aqui com a minha criança
Querendo o teu sorriso
O que eu mais preciso
É pegar na sua mão

Não deixa que eu seja insegura
Guia-me pela noite escura
Proteja-me do mal
De toda presunção
Faz meu canto ser a oração

Misteriosa dona esperança
Que dança com as luzes do céu
Levai contigo a minha lembrança
De estar no teu abrigo
A força de um amigo
Ai... quando bate o coração

Não deixa que a virtude se perca
A mãe de todas as recompensas
Da terra és o sal
De toda aflição
Faz do meu amor minha canção

(Carlos Carega, por Vânia Abreu)


23 de abril de 2010

humildade


Aprendi que um homem só tem o direito de olhar

um outro de cima para baixo

para ajudá-lo a levantar-se.