30 de setembro de 2008

Gente nova no pedaço... : )




Voa, coração
, a minha força te conduz,
que o sol de um novo amor em breve vai brilhar
...
Vara a escuridão, vai onde a noite esconde a luz,

Clareia seu caminho e acende seu olhar.

Vai onde a aurora mora e acorda um lindo dia,

colhe a mais bela flor que alguém já viu nascer;

e não esqueça de trazer força e magia,

o sonho e a fantasia, e a alegria de viver...!!


Voa, coração
, que ele não deve demorar
e tanta coisa a mais quero lhe oferecer...

O brilho da paixão, pede a uma estrela pra emprestar
e traga junto a fé num novo amanhecer...!
Convida as luas cheia, minguante e crescente,
e de onde se planta a paz, da paz quero a raiz;
E uma casinha lá onde mora o sol poente,
pra finalmente a gente simplesmente ser feliz...!! : )


(Ao Que Vai Chegar - Toquinho)


"grandes coisas fez o Senhor está fazendo, por isso estamos alegres!!"

29 de setembro de 2008

Depois do Perigo




Não, não me aqueça!

Hoje eu quero o frio, o vazio

Que a sorte deixou aqui...
Quero sentir a altura do abismo

Pra eu poder subir depois do perigo

Quero sentir a altura do abismo

Não, não me acalme com silabas doces

Hoje eu quero o açoite das palavras rudes

Pra que eu possa me defender em atitudes

Não, por favor hoje não me proteja
Para que eu finalmente veja
O que a vida reservou pra mim...

(Zélia Duncan)


... de fé...




A amizade é casa construída aos poucos, com portão bem largo que é pra se entrar sorrindo nas horas incertas... sem fazer alarde, sem causar transtorno... Amigo que é amigo, quando quer estar presente, faz-se quase transparente, sem deixar-se perceber... Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar, se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer... Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha e oferece lugar pra dormir e comer. Amigo que é amigo não puxa tapete, oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem! Quando não tem, finge que tem, faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão..

(Zélia Duncan)

"Alguém cantando..." : )




Alguém cantando longe daqui

Alguém cantando longe, longe
Alguém cantando muito
Alguém cantando bem
Alguém cantando é bom de se ouvir...
Alguém cantando alguma canção
A voz de alguém nessa imensidão
A voz de alguém que canta
A voz de um certo alguém
Que canta como que pra ninguém
A voz de alguém quando vem do coração
De quem mantém toda a pureza
Da natureza
Onde não há pecado nem perdão...
(Caetano Veloso)

Foi bom ouvir... Mesmo... Pra valer...
Obrigada por fazer meu coração feliz...
É! Você mesmo!! : )

28 de setembro de 2008

"Filme Antigo"




Cenas de um filme mudo

Não ligo
E falas sem sentido na televisão...

Meus temores são descritos num livro,
Romances, vídeos, ficção...
Já passou e eu não sei
Se quero ir...(!!)
Quando chegar,
Telefono para poucos amigos,

Onde chegar...

Nas paredes vejo quadros antigos,
Rascunhos de poemas pelo chão...
Se as paredes têm ouvidos,
Não ligo,
Perdeu a importância ter razão...

Já passou e eu não sei
Se quero ir... (...)
Onde chegar,
Telefono para poucos amigos,
Quando chegar...

(Cris Braun e André Estrella)

"Poder do Amor" x "Amor ao Poder"

Santo Agostinho sugere que há dois tipos de política. A política do “poder do amor”, a que ele deu o nome de Cidade de Deus, e a política do “amor ao poder”, a que ele deu o nome de Cidade dos Homens. Tudo tem a ver com a forma como “poder” e “amor” se relacionam. Pensada utopicamente, a política do “poder do amor” pode ser definida como a arte da jardinagem aplicada às coisas públicas. Jardinagem é a arte e a técnica que busca estabelecer harmonia entre o homem e a natureza. Jardins são espaços que o amor modelou no sentido de que sejam belos e seguros. Neles não existe o medo e o corpo experimenta a exuberância dos sentidos. Nos jardins, o homem e a natureza estão reconciliados, são amigos. Nessa política, o poder é ferramenta e instrumento do amor: esse é o sentido da ética. Ética é, sempre, limitação do poder. Pensada realisticamente, a “política do amor ao poder” é o conjunto de artimanhas que tem por objetivo estabelecer o poder de um grupo sobre um determinado território. Nessa política, os sonhos de amor estão subordinados e a serviço do poder. O que significa que nela o poder é o valor supremo e não existe uma ética que o controle.


(Sobre os dois tipos de política - Rubem Alves)


Em tempos de eleições, que bom que tivéssemos "jardineiros" competentes e comprometidos em quem pudéssemos votar... E que, depois de eleitos, não esquecessem que o poder deve ser instrumento do amor...

Utopia...??