
Sei lá, a tua ausência me causou o caos
No breu de hoje, sinto que
o tempo da cura tornou a tristeza normal
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós...
Se enfim, você um dia resolver mudar
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver como se deve ser...
Teu cais deve ficar em algum lugar assim:
Tão longe quanto eu possa ver de mim,
Onde ancoraste teu veleiro em flor... (?)
Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio
Esperando a resposta...
("Altar Particular" - Maria Gadú)
Nenhum comentário:
Postar um comentário