6 de julho de 2008

Ruínas de Sol

Como nasce do lodo do fundo dos mares
O velho vestígio da embarcação
Há de vir das ruínas dos nossos pesares
A primeira luz do nosso coração
Como nasce do fundo do poço escuro
A água cristalina para matar nossa sede
Há de vir do oceano ou de um fundo de um rio
A nossa esperança envolvida na rede
Como nasce o jasmim do que sujou a terra
E a primeira estrela da ausência do sol
Hei de ver o verão germinar primavera
E a semente da terra no nosso lençol
Como a fúria da chuva lavou o telhado
E o cansaço nos fez a vigília enfrentar
As ruínas são restos, mas não do que acaba
E sim do que morre pra recomeçar...
(Oswaldo Montenegro)

"O Deus Eterno me ouve quando choro. Ele me escuta, quando peço ajuda, e atende as minhas orações. O choro pode durar a noite inteira, mas de manhã vem o canto de alegria."

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