Brincando de correr entre vagalumes,
sem querer, pegamos uma estrela baixa...
Roubamos todas as flores pra esconder perfumes,
estrelas-vagalumes dentro de uma caixa...
E foi até estranho, a gente nem deu conta,
talvez na outra ponta alguém pudesse pensar:
menino vagalume, flor, menina estrela,
a brisa mais forte veio te buscar...
Pra temperar os sonhos e curar as febres,
inserir nas preces do nosso sorriso,
brincando entre os campos das nossas idéias,
somos vagalumes a voar perdidos...
E quando a gente apaga, tudo fica escuro,
Mas o medo não vence pois não estamos sós...
Por de cima do muro a gente enxerga o mundo,
a fábrica de Deus fazendo gente do pó.
Deixa pra lá o que não interessa,
a gente não tem pressa de viver assim
Feito platéia da nossa própria peça,
histórias, prosas, rimas, sem começo e fim...
Pra temperar os sonhos e curar as febres,
inserir nas preces do nosso sorriso,
brincando entre os campos das nossas idéias,
somos vagalumes a voar perdidos...
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